Só lendo para entender.
Título original: Veronika decide morrer.
Número de páginas: 208.
Autor: Paulo Coelho.
Ano de lançamento: 2012.
Editora: Sextante.
Sinopse: Aos 24 anos, a eslovena Veronika parece ter tudo: juventude e beleza, pretendentes, uma família amorosa e um emprego gratificante. Mas num dia frio de novembro, ela toma um punhado de remédios para dormir com a intenção de nunca mais acordar.
Só que ela acorda – e no Sanatório de Villete, o lugar de onde ninguém jamais havia fugido. Logo fica sabendo que só teria alguns dias de vida, e isso lhe desperta emoções até então desconhecidas.
Só que ela acorda – e no Sanatório de Villete, o lugar de onde ninguém jamais havia fugido. Logo fica sabendo que só teria alguns dias de vida, e isso lhe desperta emoções até então desconhecidas.
Inspirado em experiências próprias, Paulo Coelho escreveu Veronika decide morrer para questionar o significado da loucura e celebrar os indivíduos que não se encaixam nos padrões do que a sociedade considera “normal”.
Ousado e esclarecedor, este romance de redenção faz um retrato tocante daqueles que estão na fronteira entre vida e morte, sanidade e loucura, felicidade e desespero, transmitindo a mensagem poética de que cada dia é um verdadeiro milagre.
“Veronika decide morrer” foi um
livro que me tirou o ar e me fez refletir sobre MUITA coisa. Simplesmente isso.
Fiquei muito tempo olhando para
esse livro e pensando no que poderia escrever para definir minha experiencia de
leitura e sinto que ainda não sou capaz de fazer isso.
Quer dizer... Esse livro
despertou muitos sentimentos conflitantes e, como já disse, me fez ruminar
sobre muitos assuntos, mas principalmente sobre o conceito de loucura em si.
(Que é exatamente do que se trata o livro, diga-se de passagem.)
Sei que comigo falando assim,
muitas pessoas podem achar que estão se deparando com um livro dificílimo de
ser lido, pela sua complexidade e profundidade. Mas tenho que dizer que não. Na
verdade é uma história escrita de maneira super “leve” e fácil, mesmo havendo,
sim, muita profundidade.
E essa união de simplicidade e
profundidade, e a maneira com que o autor conseguiu passar e transitar por
vários assuntos sérios e relevantes, sem tomar aquele tom de “estou apontando
um problema na sociedade e dando uma lição de moral”, fez com que esse livro
fosse ainda mais incrível, na minha opinião.
Enfim... Leiam. Só isso.
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