A única parte boa desse livro é a sinopse. E só!
Título original: The last princess.
Número de páginas: 248.
Autora: Galaxy Craze.
Ano de lançamento: 2012.
Editora: iD.
Sinopse: Quando um revolucionário implacável decide tomar o poder, ele faz da família real seu primeiro alvo. Muito sangue é derramado no Palácio de Buckingham e apenas a Princesa Eliza, de 16 anos, consegue escapar.
Determinada a matar o homem que destruiu sua família, Eliza se junta às forças inimigas, disfarçada. Ela não tem mais nada pelo que viver a não ser vingança. Até conhecer alguém que lhe ajuda a lembrar o que é ter esperança – e amar – outra vez. Agora ela precisa arriscar tudo para que ela não se torne… a última princesa!
“A última princesa” foi uma
grandessíssima de uma decepção. Só isso.
Depois de uma sucessão de
catástrofes naturais que dizimaram a Terra, a Inglaterra tenta sobreviver
isolada do mundo e com recursos naturais escassos. Visando tomar o poder, um
grupo de revolucionários armam um golpe sangrento contra família real,
sobrevivendo apenas a princesa Eliza, que jura vingar sua família.
Parece bom, não é mesmo? Mas,
infelizmente, a execução desse livro levou toda a premissa promissora por ralo
abaixo, deixando a salvo apenas a sinopse.
A forma como a autora narrou a
história a deixou completamente infantil e sem propósito. Os personagens são
rasos e os secundários mal são desenvolvidos. A exploração do ambiente é
mínima. As explicações (sobre a catástrofe) estão ali apenas para agregar algum
“diferencial” a trama e não são bem feitas/executadas. O romance não
convence... Enfim. Não da para defender!
Nossa personagem principal está
sempre no lugar certo e na hora certa (de uma maneira forçada), e sempre há
alguém no momento certo para salvá-la. As motivações dela oscilam. Ela, quando
precisa, é forçadamente corajosa e, no momento seguinte, se comporta como uma
bebê chorão, precisando da ajuda de todo mundo. E, além disso tudo, existem uns
pequenos plots envolvendo o par romântico, que eram para agregar uma carga
dramática, mas são tão clichês (de uma maneira ruim) e mal executados, que você
fica torcendo para os dois não darem certo.
E não vamos falar sobre o final,
por favor!
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