Wild. Almas selvagens.




Título original: Wild. Almas Selvagens.
Número de páginas: 437.
Autora: Liz Spencer.
Ano de lançamento: 2017.
Editora: Independente.
Sinopse: Uma coisa é certa sobre mim: eu sou um fora da lei. Tendo vivido uma adolescência destruída, sou considerado louco, assassino e me tornei presidente de um dos mais temidos MCs do estado da Califórnia.
Todo homem como eu tem seu pequeno segredo sujo. Eu posso dizer que possuo vários, muitos deles me tornaram inabalável. Em contrapartida, barreiras internas podem se tornar facilmente instáveis quando o passado resolve te abalar. Quando os fantasmas de um mundo esquecido decidem colidir com o presente e bagunçar o seu futuro.
O primeiro impacto veio quando ela reapareceu e me pediu por ajuda. O segundo golpe veio quando resolvi lhe estender a mão. Mas minha bondade não passava disto. Eu não sou o cavaleiro de armadura que ela tanto acreditava. Eu não o herói da história, o príncipe no cavalo branco, nem mesmo o maldito sapo. Eu sou o que sou, e isso é tudo.

Chame-me de Knife, se preferir. Chame-me de homem da sua vida, insano e sanguinário ou de grande bastardo sujo. Eu só tenho uma observação a fazer: Jamais, em hipótese alguma, se iluda com o meu sorriso torto ou procure por bondade em meu par de olhos escuros... Talvez você não esteja preparado para o que possa encontrar por lá.


“Wild” foi uma leitura muito gostosa, que me arrancou algumas risadas (algumas delas em momentos inapropriados), e que me entreteu de maneira deliciosa.
Não vou cair no vicio de dizer que, de maneira geral, a trama é clichê (Bad boy motoqueiro. A menina boazinha e virgem. Amor animal. Ciúme doentio. Etc...), porque não faz sentido, uma vez que todos esses elementos são muito bem explorados aqui. Tanto que durante a leitura não me incomodaram, nem ativaram aquele famoso alarme de: “Ai, meu Deus. Isso de novo não!”. Na verdade, como já disse, fiquei muito entretida com a leitura e realmente gostei dos personagens, chegando a me importar com eles.

"Você não consegue ter noção do quanto alguém é importante para a sua vida, até sentir a falta dela."
(Capitulo 16. Tempestade)

É difícil se deparar com algum romance que apresente elementos novos ao gênero, então, na minha opinião, o que faz o livro ser bom é o quanto o autor consegue fazer o leitor se aproximar e gostar dos personagens, coisa que essa autora consegue de maneira natural. Criando personagens cativantes e interessantes de serem acompanhados. Pintando cenas bem construídas e empolgantes, sem exagerar muito ou deixar faltar. Entregando um bom trabalho, dentro do gênero.
A única coisa que achei um pouco fraca foi o final. A autora tentou surpreender, colocando um plot muito louco, mas não deu muito certo. Na verdade teve um momento que senti que, ao tentar fazer a história ser muito grande, meio que a coisa acabou saindo um pouco dos trilhos e quase errando a curva, mas até que, no momento final, ela conseguiu salvar.

"Não importa se você acha que está se apaixonando pelo cara errado; ele passa a ser o cara certo no momento em que consegue se infiltrar em seu coração."
(Capítulo 12. Margaritas.)

Comentários

Postagens mais visitadas