Você até se assusta, mas esquece assim que sai do cinema.

Título original: The nun.
Nacionalidade: EUA.
Gênero: Terror.
Ano de lançamento: 2018.
Duração: 1h 37min.
Classificação: 14 anos.
Direção: Corin Hardy.
Siópse: Presa em um convento na Romênia, uma freira comete suicídio. Para investigar o caso, o Vaticano envia um padre atormentado e uma noviça prestes a se tornar freira. Arriscando suas vidas, a fé e até suas almas, os dois descobrem um segredo profano e se confrontam com uma força do mal que toma forma de uma freira demoníaca e transforma o convento em um campo de batalha.

“A freira” foi um filme que poderia ter levado um pouco mais de tempo para tentar se equiparar com o restante da franquia, mas acho que a sede de se manter em “destaque” fez com que, novamente, entregassem um produto um pouco mais fraco, apenas para ter todo ano um filme em cartaz.
Antes de mais nada quero deixar claro que não sou nenhuma conhecedora quando estamos falando de cinema, aqui estou apenas expressando a MINHA OPINIÃO e que não há nada de errado se você pensa diferente. O mundo seria um porre se todos pensássemos iguais.
Tendo isso em mente, prossigamos...
Sinceramente não acho que esse filme tenha falhado como um todo, apenas acho que, dentro de uma franquia que estava sendo/prometendo tanto, ele se nivelou por baixo, sendo apenas mais um “pipocão” de terror, que é feito para emplacar no cinema e logo depois ser esquecido. Sem nenhuma grande cena que o marque ou qualquer coisa do gênero. Apenas a formula conhecida, sendo aplicada da maneira certa.
Uma coisa que me irritou muito nesse filme é que nenhum personagem é devidamente explorado/construído/desenvolvido. Nem sequer o vilão, que é o foco do filme. No fundo eles ficaram apenas  personagens rasos e unidimensionais, que serviram apenas para representarem aquilo que deveriam e nada mais. Não tem nada que nos faça nos importar de fato com qualquer um deles e isso acaba sendo um erro grave, já que parte da nossa imersão no filme se dá ao entrosamento com os personagens.
O Padre, que é quem é convocado para resolver o problema, deveria ser alguém que entende de coisas sobrenaturais, mas ele parece mais perdido que cego em tiroteio e seus problemas com o passado são tão forçados e desinteressantes que se foram colocados na trama para comoverem... Falharam feio!
O Frenchie é o famoso “alivio cômico”, mas estamos aqui falando de um filme de terror, NÃO DEVERIA TER UM ALIVIO CÔMICO! Era para ter uma crescente na tensão a ponto do publico querer sair correndo do cinema!
A irmã Irene foi a que chegou o mais perto de ter sido QUASE desenvolvida, uma vez que ela importante/conveniente para explicar e ajudar a resolver todos os conflitos. Mas mesmo assim não chegou nem perto em ser relevante. Assim como a própria entidade.
Sinceramente não gostei do fato de que, nesse filme, eles decidiram ir mais para o lado do terror escancarado, cheio de jump scare’s e tudo mais, ao invés de tentarem caminhar mais para o lado do terror psicológico (como fizeram em Annabele 2). O fato de que logo de cara a feição da entidade foi exposta e a todo momento era ela a aterrorizar a todos, depois de um tempo parou de causar efeito, já que você sabia o que estava ali e ai não tinha medo!
Outro ponto que me deixou a ponto de gritar no cinema (só que de raiva), foi a conexão entre esse filme e os outros da franquia. Sinceramente foi uma explicação pobre, corrida e fraca. MUITO FRACA!
Mas, enfim... O filme não é ruim, só não é memorável. Se você está procurando por um filme de terror pipocão, mas com um pouco mais de “qualidade”, eu com certeza te indicaria “A freira”.

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