Não é todo mundo que consegue me arrancar lágrimas em tão poucas páginas.
Título original: Atlas.
Número de páginas: 33.
Autora: Victoria Tuler.
Ano de lançamento: 2018.
Editora: Independente.
Sinopse: Bia é uma adolescente que vive numa cidadezinha do interior sonhando com o mundo dentro de si. Quando se torna amiga de uma pianista rica e viajada, um universo se expande diante dela. Com o passar dos anos, conforme a amizade evolui para uma necessidade desenfreada, Bia descobre que aprender a existir fora de outra pessoa é a jornada mais difícil que uma garota apaixonada pode enfrentar.
Sabe quando você se depara com algo tão bem escrito a ponto de que você sente exatamente aquilo que o personagem esta sentindo? Bem, foi isso que encontrei aqui nesse conto.
Mesmo que a construção física dele seja bem crua, é visível que a autora tem muita habilidade com as palavras e na construção de personagens, uma vez que ela consegue passar de maneira limpa e sem se valer de muletas, ou exagerar, os sentimentos da narradora, fazendo com que o leitor crie laços empáticos com ela.
"Aos quinze anos , eu amava a liberdade, mas não sabia o que era isso. A gente raramente conhece a fundo o que ama."
Sinceramente, ao mesmo tempo que
terminei com a sensação de “missão comprida”, também senti que precisava de
mais. Muito mais. Porquê poucas vezes vi alguém passar em tão poucas paginas
tanto sentimentos e tantas verdades. Eu realmente queria poder ter mais detalhes ou acompanhar por mais tempo esses personagens tão humanos e tão reais.
Estou sem palavras para esse
conto e para essa autora. Recomendação fortíssima!
"Houve vida sem você, e é boa."
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