Broken. Almas quebradas.
Título original: Broken. Almas quebradas.
Número de páginas: 714.
Autora: Liz Spencer.
Ano de lançamento: 2017.
Editora: Amazon.
Sinopse: Uma coisa é certa sobre mim: eu estou longe de ser bom.
Não se iluda com o meu olhar, tampouco com as minhas palavras. Eu posso ser bem convincente quando quero. Eu não estou aqui para ser o cara dos seus sonhos, muito menos o seu príncipe encantado. Minha sina é derramar sangue. Não tenho orgulho; não tive escolha; não sou herói, mas não me considero vilão.
Se eu sei amar? Já amei uma vez. Uma única e derradeira vez. Ela me foi tirada da forma mais cruel possível, o que não só alimentou o ódio que eu já sentia, como me fez nutrir um intenso desejo de vingança. Eu só não sabia ao certo como executar isso, até descobrir a existência dela.
Não citaremos nomes, mas digamos que ela era tudo aquilo que faltava em mim. Ela era luz enquanto eu era o breu, ela simbolizava vida, eu alimentava a morte. Boa, pura e inocente. De fato, uma presa fácil, e eu me aproveitei disso da forma mais atroz possível para pôr em prática o meu plano de vingança. Se eu sinto culpa? A culpa foi-se junto com a minha capacidade de amar.
Quem é ela? Eu gosto de compará-la a um anjo.
E quem sou eu? Bem, meu caro... eu sou o pior e o mais sujo dos demônios
“Broken” foi uma leitura
envolvente e que fluiu muito naturalmente para mim.
Aqui somos apresentados a Derick
e Faith, que são duas pessoas quebradas pelo passado, mas que o destino se
incumbe de juntar mesmo havendo muitos percalços a serem enfrentados.
"O amor verdadeiro é um dos sentimentos mais puros e virtuosos que estamos propensos a sentir um dia, e ele só acontece uma vez."
(Capítulo 42: Regresso.)
Não é o primeiro livro que leio
dessa autora e, como já disse em outras resenhas, o que mais gosto/admiro é o
modo como ela cria personagens humanos e que o leitor consegue se conectar a
ponto de se importar e querer acompanhar a trajetória deles. Acho que, para
quem escreve romances, criar bons personagens é o primordial para que dê certo,
uma vez que não há mais tantos elementos novos a serem explorados pelo gênero.
Bem, até que a autora tenta
colocar uma carga dramática e alguns plots na trama, mas ao meu ver ela até que
conseguiu alcançar o primeiro, mas falhou miseravelmente no segundo. E com isso
não quero dizer que a história foi ruim, mas sim apenas que eu não fiquei
surpresa com o desenrolar da trama, mesmo gostando muito de acompanha-la.
Uma coisa que gostei muito nesse
livro é que os personagens não são os típicos mocinhos complemente bons e íntegros.
Na verdade em algumas partes o personagem principal é bem fora da curva, o que
acaba dando, mesmo sem querer, um ar diferente ao livro.
Enfim: Se você está buscando um
bom romance, creio que esse pode ser uma ótima indicação.
"Eu li em algum lugar que grandes realizações e grandes amores envolvem grandes riscos."
(Capítulo 43: Fantasmas não batem na porta)
Para conferir a resenha do segundo livro dessa série, clique aqui
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