Me fez sofrer. Tô indicando para todo mundo!
Título original: Quando tudo ruir.
Número de páginas: 568.
Autora: Lola Salgado.
Ano de lançamento: 2019.
Editora: Amazon.
Sinopse: Alana vê seu destino promissor como modelo ruir quando sofre um acidente e tem uma perna amputada. Depois de passar um ano afastada do colégio, focada na recuperação e adaptação com a prótese, ela precisa concluir o ensino médio e encarar a escola onde estudou a vida toda, enquanto tenta descobrir um novo sonho. Lá, acaba conhecendo Martin, o novo aluno misterioso e rebelde que não leva nada a sério. Ele também passou o último ano em casa, após ter visto a vida ruir mais uma vez. Obrigado a lidar com as agressões do padrasto e a negligência da mãe, ele tenta, a todo custo, encontrar um motivo para continuar vivo, mesmo quando parece cada vez mais difícil.
Aos poucos, os dois se aproximam e se ajudam mutuamente a enfrentar os problemas que estão passando. E descobrem que, mesmo quando tudo sai do controle, sempre há a possibilidade de traçar novos caminhos para a felicidade.
“Quando tudo ruir” é um livro tocante, com personagens
“complicados” e que você não sai a mesma pessoa quando o termina.
Primeiro ponto que é importante
citar aqui é que a autora foi muitíssimo sensata em colocar um aviso sobre a
possível ativação de gatilhos para pessoas sensíveis a temas como: abuso
sexual, agressão física e moral, suicídio e depressão. Por serem assuntos tão
sérios e que podem desencadear alguma coisa em pessoas mais vulneráveis, é
sempre bom ver que alguns autores se preocupam com o efeito que podem causar.
Isso, mais do que nunca, é muito importante. (Uma fada sensata, não é mesmo?)
Sinceramente, não sei muito bem o
que dizer sobre essa história. Sério. Ela trouxe à tona sentimentos demais e
quando dei por mim, estava chorando pelos personagens, por mim, pela autora e
por todas as pessoas que passam, ou já passaram, por situações semelhantes, ou
piores, que as descritas ali.
Olha... Estou ainda sem palavras.
Até porquê o nível de identificação que tive com o personagem principal me fez
ficar completamente sem folego. Eu só queria poder abraçá-lo, junto a Alana do
passado (no caso eu, não a personagem), e dizer que tudo bem, não estar bem.
Que, por mais clichê que seja, tudo acaba entrando em “ordem”.
Não é o primeiro contato que
tenho com essa autora, mas com toda certeza, para mim, é o melhor livro dela,
por ser tão sincero, real e visceral. (Palmas para essa moça que ela merece.)
No geral só posso dizer que amei
demais e que super indico. É isso.
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