Se o Nikolai não estiver debaixo da minha árvore esse ano, serei obrigada a abrir uma reclamação formal contra o Papai Noel!
Título original: A elite dourada.
Número de páginas: 415.
Autora: L.C. Almeida.
Ano de lançamento: 2019.
Editora: Independente.
Sinopse: Mudar para a Europa, estudar em uma faculdade exclusiva, ganhar uma bolsa de estudos milionária, se tornar princesa e ainda disputar o trono de um pequeno país com cinco desconhecidos - foi nesse rolo que Luz Alice se enfiou.
Como se não bastasse, ainda teria de viver e trabalhar em dupla com Nikolai Arex Volkov, também conhecido como Morcegão, Príncipe das Trevas, ou qualquer outro apelido sombrio que deseje usar.
Misterioso, refinado e determinado, Rex tem certeza de que será o novo soberano do “país dos sonhos”, fará o que for preciso para chegar lá e, com certeza, seus planos não incluem arrumar uma namorada. Nada pode desviá-lo do seu objetivo, daquilo que nasceu para fazer - Ser Rei.
Doce, divertida e bondosa como ninguém, Luz nem pensa em ser Rainha, só quer aproveitar a oportunidade que lhe foi dada por Dona Aurora e, na sua cabeça, já chama Rex de “Marido” porque, oras, é isso que ele será um dia. Mesmo assim, faz questão de colocá-lo no seu lugar e deixar bem claro tudo que pensa para quem quiser ouvir. E para quem não quiser também!
Como o dia e a noite, o sol e a lua, a claridade e as trevas, esses dois opostos precisarão descobrir juntos o que sentem um pelo outro, enquanto enfrentam lado a lado os desafios da “Nobre Academia Real de Ensino”.
Junto com o adorável Noah, a impetuosa Ashanti, o sedutor Gael e a perfeccionista Zara eles formam a Elite Dourada, um grupo invejado e poderoso que está sendo preparado para ter uma nação em suas mãos. Para completar, uma série de atentados começam a ocorrer de maneira misteriosa, colocando em risco a vida dos seis jovens.
Uma ligação única irá nascer entre bailes, perseguições da imprensa, aulas de etiqueta e brincadeiras de “Verdade ou Amasso”, mas apenas um sairá vencedor.
Apenas um será o Rei, ou Rainha, do país dos sonhos.
Bem-vindos à Himmel!
EU NÃO POSSO VER UM PERSONAGEM
COM CARA DE MAU QUE ME APAIXONO!
Ai, ai, ai... Esse meu coração
fraco ainda vai me causar problemas.
“A elite dourada” foi um livro que no começo me deixou meio assim,
mas que me conquistou com seus personagens adoráveis. E já posso dizer que a
Almeida acertou novamente!
Acho que o principal motivo para
ter começado meio com o pé atrás, foi a voz da protagonista. Provavelmente
muita gente a estranhe em um primeiro momento, principalmente pela sinceridade
crônica que ela apresenta, tanto em pensamento quanto em fala. Meio que a Luz
me deixou desconcertada. Mas, quando a leitura engrena, isso acaba se
encaixando perfeitamente ao ar leve e engraçado que todo o livro possui.
Gente, mas o protagonista...
(Suspiros) Morcegão é o presente de Natal que Papai Noel esqueceu de me
entregar. Certeza! Cara de mal, roupas escuras, altivo, ternos, sarcástico,
cheio de tatuagens e com PIERCING NOS MAMILOS! Hááááááááááááááá! MEU CORAÇÃO
QUASE NÃO AGUENTOU!
Também temos personagens
secundários maravilhosos. Queria, simplesmente, poder morar com todos os
membros da Elite! (E se sair um livro só sobre o Gael e a Zara, certeza que dou
uns bons gritos de alegria por aqui.)
Com toda a certeza o diferencial
dessa história é o seu “cenário”. Achei bacana a ideia de criar um país, mas
usá-lo em um contexto em que se encaixe com o que temos na realidade.
E isso me faz lembrar de que:
Senti que nesse livro a autora se valeu de muitas referências. O quê, de jeito
nenhum, é uma coisa ruim! Mas, por exemplo, essa ideia de Himmel (encaixar um lugar fictício ao mundo real), tem uma mão
forte de Instrumentos Mortais. O
próprio nome pode ter vindo de A menina
que roubava livros. Algumas outras obras são citadas abertamente, como A seleção. Então se tornam inegáveis as
referências. Mas as mesmas são muito bem usadas, o que faz delas um elemento
super válido.
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