Você quer saber como vai acabar, mas também sente um pouco de preguiça de chegar até lá.



Título original: The Umbrella Academy.
Número de episódios: 13.
Tempo média por episódio: 50 min.
Estréia: 15 de Fevereiro de 2019.
Direção:
Classificação: 16+.
Sinopse: Baseada na premiada série de quadrinhos com roteiro de Gerard Way e arte do brasileiro Gabriel Bá. A série acompanha um grupo superpoderoso de integrantes criados quando crianças para se tornarem heróis, pelo enigmático Sir Reginald Hargreeves. Nos dias de hoje, adultos, eles se encontram divididos e têm que se reunir para enfrentar um dos seus.

“The umbrella academy” foi uma série boa, mas que... Não sei. Não me empolgou completamente.
Então, vamos por partes!
Os efeitos são simples, mas até que achei bem feitos. (Dizem que a série “Jovens titãs” tem uns efeitos bem fuleiros, então não vou julgar)
A atuação, de forma geral, achei bem bacana e os personagens, mesmo com seus defeitos, são incrivelmente cativantes.
A trama é bem completa e se fecha certinha, com um cliffhanger fenomenal. Mas algo acabou falhando, na minha opinião, já que achei os episódios cansativos e sem ritmo. Eu terminava um episódio e pensava: “Há, cansei. Continuo amanhã.”. Então, tipo: Não foi ruim, já que eu queria saber como tudo se encerraria, mas ao mesmo tempo não estava presa/frenética pela série.
Sinceramente, achei algumas sub-tramas arrastadas demais e que os roteiristas gastaram muito tempo explicando e re-explicando algumas coisas. Basicamente subestimando a atenção e inteligência de seu espectador.

MAS, uma coisa que achei interessante e que merece um certo destaque, é que a série, de forma geral, ao meu ver, aborda fortemente a questão do quanto uma criação nociva pode influenciar no que o sujeito irá se tornar. Tanto que todos os nossos protagonistas são adultos complexos e problemáticos, que acabam entrando em conflitos por causa das desavenças e peculiaridades, que são reflexos do que eles viveram na infância. (E nosso antagonista segue a mesma linha. Talvez até um pouco mais problemática, mesmo que pobremente explorada.)
E juntando uma infância problemática com super poderes, é claro que essa receita só poderia culminar no fim do mundo. (E isso não é spoiler. Nem vem!)
Acho legal, mesmo que tenham feito isso de maneira corrida e até um pouco leviana, abordarem esse tipo de assunto que as pessoas continuam tentando calar. Como se pais fossem seres perfeitos e intocáveis. Coisa que não são.
Mesmo que a justificativa seja o amor ou um bem maior, é importante que criemos a ideia de responsabilidade. Principalmente para sabermos o efeito que acabamos causando no próximo.
No geral, achei a série boa, mas não incrível. Recomendo junto com um potinho de paciência e muito tempo, já que a série tem treze episódios de uma hora.

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