Olha... Me surpreendeu.



Título original: Alita: Battle Angel.
Estréia: 14 de Fevereiro de 2019.
Direção: Robert Rodriguez.
Duração: 122 min.
País de origem: Canadá.
Classificação: 14+.
Sinopse: Uma ciborgue é descoberta por um cientista. Ela não tem memórias de sua criação, mas possui grande conhecimento de artes marciais. Enquanto busca informações sobre seu passado, trabalha como caçadora de recompensas e descobre um interesse amoroso.


“Alita: Anjo de combate” foi um filme que eu não estava dando nada, na verdade eu sequer ia assistir, mas que acabou sendo uma grande surpresa.
Antes de mais nada quero dizer que não li os quadrinhos, então caso alguém saiba se está fiel ou não, pode vir me dizer. Vou julgar o filme exclusivamente por ele mesmo, okay?
Sendo assim...
Primeiro ponto positivo para Alita: NÃO TEM A TIPICA JORNADA DO HEROI! Ponto para os roteiristas!
Sabe o que reclamei em Aquaman? Basicamente não tem aquilo aqui e isso é ÓTIMO! Claro que o roteiro possui sim suas pontas clichês (inclusive consigo imaginar como uma possível continuação pode se desenrolar), mas pelo menos elas são honestas e convenientes a trama de forma geral. O que faz com que esse elemento clichê que poderia ser ruim, seja bom.
(Lembra aquela história de que clichês são apenas clichês porquê, quando bem usados, funcionam? É isso!)
Sem falar que eles conseguem estabelecer rápido a trama central, apresentar o cenário e os personagens. E isso sem se valer da famosa bengala dos monólogos e conversas forçadas nas quais os personagens explicam incansavelmente o que está a volta deles, ao invés de mostrar ao espectador e permitir que ele deduza. (Sinceramente parece que alguns roteiristas subestimam o publico que vão atrair. E isso para mim é uma falta grave. Mas que não acontece nesse filme. Amém, senhores.).
Claro que há algumas falhas de roteiro e que muitas coisas se resolveram fora de tela, mas para mim não foi algo que incomodou.
Além dos roteiristas, um que merece um beijo na boca, com direito a saliva, é o coreografista. Sinceramente. As cenas de luta são completamente bem orquestradas, com marcas bem feitas, mas ao mesmo tempo sutis o bastante, fazendo com que tudo pareça “natural”. Um jogo de câmeras limpo (Sem aquele elemento ridículo de tremer a câmera para “imersão”. Pelo amor de Deus! Não façam isso! Me da apenas a impressão que querem disfarçar o fato de que não sabem montar marcas de cenas realistas o bastante, por tanto fica tremendo a câmera para dispersar a atenção.). E o uso de elementos, como slow motion e coisas do tipo, estão na medida certa.
ENFIM! As cenas de luta estão uma belezinha de bem feitas. E como aqui temos um filme de ação, isso faz com que a maior parte do filme esteja impecável.
Os efeitos especiais também estão incríveis. (Mais palmas aqui, por favor.)
Mano, real. Indico demais! É isso! Curte filme de ação? Corre pro cinema!

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