Sobre o meu aniversário.

31 de Outubro de 2018

Meus aniversários tendem a serem datas das quais a grande parte do tempo quero apenas sentar no canto e chorar. E isso por diversas razões.

Esse ano, por ironia do universo, até tentei me organizar para passar a data com um dinheiro para fazer algo, mas imprevistos aconteceram e tudo que deu foi para fazer um macarrão com molho. Nada de festa. Nada de bolo.

Eu já joguei no lixo há muito tempo a idealização de grandes comemorações, declarações efusivas ou qualquer coisa semelhante, mas é engraçado como ainda me frustro com o fato de que nem o mínimo consigo alcançar nessa data fatídica. É como se o mais puro azar me agarrasse justamente quando mais preciso que a sorte me alente.

Mas tenho que dar créditos a aqueles que o merecerem, então sou muita grata a um grupo restrito de pessoas que fizeram com que minha tendência suicida por conta da data ficasse ao menos controlada. Sem vocês eu nem sei se teria aguentado.

Mas esse ano agradeço em especial a Daniele. Eu posso não ter te dito, mas você evitou que esse dia fosse um total desastre. Me desculpe se não deu para fazer nada e que ainda joguei meus problemas em cima de você. (Sem falar no peso financeiro. Assim que der te devolvo. Eu juro). Me desculpe mesmo. Mas se vale de conforto: Você me salvou um pouco. Meu dia teria quase que passado totalmente em branco se não fosse por você. Obrigada de toda a minha alma. Inclusive as felicitações que você e a Julia escreveram me arrancaram lágrimas. Obrigada mesmo.

Meus aniversários não são fáceis para mim, mas você fez com que conseguisse me esquecer um pouco o quão ruim ele consegue ser e quase transformá-lo em mais um dia normal, o que fez com que ele fosse quase bom.

Alana.